sábado, 22 de julho de 2017

Maconha uruguaia “não bate nada”, segundo especialista




A Lei de Regulação uruguaia dá ao governo o controle sobre toda a cadeia de produção da maconha com o intuito de combater o tráfico de drogas, porém, segundo a especialista Raquel Peyraube, a concentração de THC da marihuana estatal não é o bastante para competir com o narcotráfico. As informações são do El Observador, com tradução e adaptação Smoke Buddies.

“Não bate nada”, essa foi a definição da presidente da Sociedade de Endocannabinologia do Uruguai, Raquel Peyraube, sobre os componentes da maconha estatal que começa a ser vendida hoje nas farmácias uruguaias. Uma das variantes do produto que será vendido nas farmácias terá 2% de tetrahidrocannabinol (THC) e 7% de cannabidiol (CBD). A outra terá 4% de THC. A especialista disse que a lei que regulamenta a maconha não vai cumprir sua meta de competir contra o narcotráfico, porque o uso recreativo tem como finalidade os efeitos psicoativos da droga.